sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Roger, muito que perder, pouco que ganhar

(Fonte: aquenofmagic.com - janeiro 2015) - Roger Taylor publicou no ano passado um álbum de compilações denominado "Best" que apresenta uma viagem através de seu trabalho em paralelo da grande banda "mãe" chamada Queen.

Alguns podem ver um notável gesto ainda mais comercial quando se lançou o"The Lot" (que é uma caixa que contem todos os álbuns de sua carreira solo + os álbuns de seu trabalho com a banda The Cross). Além disso, tanto quanto com o The Cross, como seu trabalho solo, muitos críticos que duvidam da qualidade que tem o baterista quando escreve canções. Vamos lá: algumas pessoas ficam surpresas dos poucos hits que ele teve sozinho em comparação com o alcançado em ("Radio Ga Ga" por exemplo) e sempre sob a retaguarda Queen.
Portanto, nós pensamos que Roger Taylor tem muito a perder e pouco a ganhar. Todos estão cientes de que nesta coleção de canções não se vai encontrar composições muito saborosas ou desenfreadas, nem vai ouvir os sons do Queen. Mas isso é apenas o que as pessoas querem encontrar pois estavam sempre acostumados a sonoridade de Roger junto com John, Brian e Freddie.Também nesta coleção você pode ler  BEST - "melhor", e não "Greatest Hits", uma intenção inteira de idéias, se você pode ler nas entrelinhas.

 
Com a bateria ao seu redor, Roger não precisa de publicidade, comercialização e nem expandir o seu nome como um músico. Ele não precisa disso. Já vive num patamar difícil de se igualar com sua banda Queen ( tanto antes como depois). Nós gostamos de Roger porque ainda está lá. Tocando seu violão, sua guitarra, compondo temas "normais" se compararmos com o extraordinário que fez no Queen e que continue assim.

Agora, avalie outros melhores bateristas. Bill Ward? Cozy Powell? Você já analisou a sua discografia solo? Se você compará-los com os de Roger, este último sai vitorioso. Outros nem tentaram algo de trabalho solo ( como Lars Ullrich, para citar um exemplo). Portanto, saibamos valorizar bem o que foi a carreira de Roger, com seus cinco álbuns solo e três com o The Cross.

Tem coisa muito boa nestes trabalhos! Seu super talento e sua sintonia com o verdadeiro espírito do Rock and roll comprova isto. 

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